segunda-feira, 17 de junho de 2019

QUÍMICA DO SABONETE


Olá, pessoas!!!




Hoje vou postar para vocês sobre um curso de sabonetes que eu fiz no IFMS campus Coxim, este cursinho foi realizado na semana de meio ambiente do ano de 2017.

Essa é uma ideia legal pra quem gosta de criar e inovar em casa, acompanha ai galera!!!

Material necessário

1kg de base glicerinada;
70 ml de essência de sua preferência;
100 ml de lauril;
Corante cosmético de sua preferência;
50 ml de extrato calêndula/capim cidreira ou qualquer outro de sua preferência
100 g de semente de maracujá (caso queira fazer o sabonete esfoliante)


Obs: Lembrando que essas quantidades devem ser seguidas, pois o sabonete pode não endurecer, caso as quantidades não sejam respeitadas.

Modo de fazer:

Corte a base glicerinada e derreta-a em banho Maria.
Com a base totalmente líquida, adicione a essência de sua preferência, o lauril, o extrato de calêndula e algumas gotas do corante e misture lentamente para que não crie bolhas. 

Coloque a mistura em formas e deixe secar naturalmente até que suas barrinhas modeladas de sabonete estejam prontas para serem usadas.




Historicamente falando:

    O sabonete é uma evolução do sabão utilizando produtos mais nobres na sua fabricação, tais como: glicerina, extrato glicólico, corantes e aromatizantes, utilizando a mesma química empregada na produção de sabão.

        Segundo historiadores, o sabão foi inventado pelos fenícios por volta de 2500 A.C. Eles ferviam água com banha de cabra e cinzas de madeira, obtendo o sabão pastoso. O sabão sólido só apareceu no século VII, quando os árabes descobriram o processo de saponificação, com mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica, que depois de fervida endurece formando o sabão em pedra.


      Mais tarde os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar um cheiro mais suave ao sabão. “A palavra “saponificação” teve sua origem no Monte Sapo, onde se realizavam sacrifícios de animais” (PERUZZO; CANTO, 2003, p.196). Já nos séculos XV e XVI várias cidades europeias tornaram-se centros produtores de sabão, entre elas Marselha, na França, e Savona, na Itália. Foi da cidade de Savona que os franceses criaram a palavra Savon, sabão, e o diminutivo Savonnette, sabonete.

Quimicamente falando:


       Atualmente, o sabão é obtido de gorduras (de boi, porco, carneiro etc.) ou de óleos (de algodão, vários tipos de palmeiras etc.). A hidrólise de glicerídeos é denominada, genericamente, de reação de saponificação porque, numa reação deste tipo, quando utilizamos um éster proveniente de um ácido graxo, o sal formado recebe o nome de sabão.
     A água é um solvente polar que possui uma tensão superficial elevada. Os sabões são formados por moléculas que possuem uma cadeia carbônica longa, apolar e, portanto, solúvel em gorduras, sendo que sua extremidade o grupo carboxilato (-COO-), que é polar e, portanto, solúvel em água. Portanto o sabão remove a gordura porque sua parte apolar atrai a gordura, possibilitando a formação e a solubilização de gotículas de gordura na água, conforme figuras 2 e 3 abaixo: (FELTRE, 2004, p.346 e 347).

Isso é tudo por hoje pessoal, fiquem com a Química. 
bjS2!!

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